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O Instituto Português do Livro e das Bibliotecas ou IPLB, foi um órgão do Ministério da Cultura de Portugal, que tinha como função primordial a promoção da leitura. Para esse efeito, fornecia apoio técnico e financeiro à criação de bibliotecas. Foi fundido com a Direção-Geral de Arquivos, em 2012, dando origem à Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, à qual compete atualmente o cumprimento das missões que lhe eram atribuídas.
No Brasil, foi a partir da 16ª Bienal do Livro de São Paulo (2000) que autores portugueses passaram a ter mais destaque nas prateleiras das livrarias brasileiras. Segundo afirma a jornalista Luciana Araújo, mestranda em teoria literária da Universidade de São Paulo (USP), uma das causas para esse aumento é o apoio dado pelo IPLB, que cobre entre 30% e 60% dos custos totais da edição de livros portugueses no Brasil.
Desde a criação do programa de apoio a edições de autores portugueses e africanos de língua portuguesa no Brasil (2003), até o ano de 2006 (as obras beneficiadas pelo programa em 2007, até março do mesmo período ainda não haviam sido divulgadas) o programa ajudou a publicar cerca de 110 títulos, entre eles, obras de Eça de Queiroz, Mário de Sá-Carneiro e Camões, e mais intensamente as contemporâneas. A coleção Tanto Mar, da Editora Planeta do Brasil, por exemplo, foi toda publicada com a ajuda do governo português, trazendo nomes como Rui Zink (O reserva), Filipa Melo (Este é meu corpo), Agustina Bessa-Luís (Vale Abraão), Teolinda Gersão (Árvore das palavras) e o brasileiro com dicção lusitana Paulo Nogueira (O suicida feliz), Inês Pedrosa (Fazes-me falta, Nas tuas mãos e Instrução dos amantes).
Segundo Rogério Alves, editor da Planeta do Brasil, a ajuda financeira do governo português não apenas cobre os custos da edição desses autores, mas também auxilia na divulgação das obras e no custo de passagens.